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sexta-feira, 9 de abril de 2010
Como fazer alongamentos?
É fácil fazer alongamentos, mas existe o modo certo, bem como o errado, de os executar. O modo certo é alongar relaxando num movimento estável, ao mesmo tempo em que a atenção se focaliza sobre os músculos que estão sendo alongados. O modo errado (infelizmente praticado por muitas pessoas) é balançar-se para cima e para baixo, ou alongar-se até sentir dor: estes dois últimos métodos na verdade podem causar mais danos que benefícios. Quando você começa um alongamento, gaste de 10 a 30 segundos com um alongamento suave. Nada de forçar com balanceios! Vá até onde sentir uma pequena tensão e relaxe, sustentando o alongamento.
A sensação de tensão deverá ceder conforme você mantém a posição. Caso não ceda, volte um pouco na extensão do alongamento até descobrir um grau de tensão que seja confortável.
A RESPIRAÇÃO
Sua respiração deve ser lenta, rítmica e controlada. Se você estiver se curvando par frente num determinado alongamento, expire conforme for se curvando e, a seguir, inspire devagar enquanto estiver alongando. Se uma determinada posição de alongamento inibir seu padrão natural de respirar, então é óbvio que você não está relaxado. Então solte-se um pouco dentro do alongamento de modo a poder respirar com naturalidade.
A CONTAGEM
No início, conte silenciosamente os segundos de cada alongamento: isto irá garantir que você vai manter a tensão adequada por tempo suficiente. Após um certo tempo, você estará fazendo alongamentos segundo a sensação que existir, sem distrair-se com contagens.
DICAS
• Aprenda a ouvir seu corpo. Se a tensão crescer ou se você sentir dor, seu corpo está tentando mostrar-lhe que algo está errado, que há algum problema. Se isto acontecer, ceda um pouco até sentir que o alongamento está certo.
• A maioria dos alongamentos deve ser mantida por 10, podendo ir até 60 segundos. Depois de algum tempo, contudo, irá variar a duração de cada movimento. Algumas vezes talvez você queira sustentar mais tempo um alongamento porque está mais tenso nesse dia, ou simplesmente porque está “curtindo” aquele alongamento. Lembre-se de que cada dia é diferente do outro, de modo que você deve dimensionar seus alongamentos segundo o que estiver sentindo naquele momento.
• Movimentos de balanço durante os alongamentos podem na realidade tornar a pessoa mais tensa do que flexível.
• È melhor alongar-se menos do que em excesso. Permaneça sempre naquele ponto que você pode ultrapassar e nunca naquele ponto além do qual não pode mais ir.
• As pessoas têm a tendência de gastar mais tempo na primeira perna, braço ou área que estão alongando e, normalmente, irão antes alongar seu lado “fácil” ou mais flexível. Devido a esta tendência natural, gastam mais tempo no lado “bom” e menos no lado “ruim”. A fim de uniformizar a diferença de flexibilidade em seu corpo, alongue primeiro o lado mais tenso, pois ajudará a torná-lo mais flexível de modo mais considerável.
• Sustentar as tensões certas dos alongamentos por um tempo limitado permite ao corpo adaptar-se a estas novas posições. Em breve, a área sob alongamento irá acostumar-se à suave tensão e, aos poucos, o corpo poderá assumir novas posições sem as tensões sentidas no início.
• Aproveite cada alongamento seguindo a sensação que lhe conferir. Se você torturar-se por pensar que deveria ser mais flexível, estará de impedindo de gozar dos verdadeiros benefícios do alongamento. Se realizá-lo corretamente, perceberá que quanto mais fizer alongamentos, mais fáceis eles se tornarão e quanto mais fáceis eles forem, mais você naturalmente os aproveitará.
• Fazer alongamentos não é competir. Não há necessidade de comparar-se com outros pois todos são diferentes. Além do mais, a cada dia estamos diferentes, em termos de flexibilidade.
• Não faça alongamentos só para ser mais flexível. Faça-os para sentir-se bem.
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