sábado, 22 de janeiro de 2011

DIFERENÇA ENTRE PILATES SOLO E APARELHOS


Dentre as muitas variações que existem do Método Pilates, as modalidades de solo e com aparelhos são consideradas as duas únicas vertentes do método original.

Na modalidade de solo, também conhecida como Mat Pilates, os exercícios aparentam ser monótonos e de fácil execução.

Engana-se quem o vê dessa forma. No Mat Pilates, você depende da força de seu próprio corpo para realizar os exercícios, e, por isso, são considerados mais pesados do que os que utilizam aparelhos. Aqui, os músculos são trabalhados duplamente, ou seja, são tonificados e alongados ao mesmo tempo. É uma atividade que afeta o corpo inteiro, trabalhando o fortalecimento, alongamento e exercitando o equilíbrio. Além disso, o Mat Pilates, por exigir muito mais consciência corporal, modifica o relacionamento com o corpo e consequentemente, aumenta a auto-estima.

Na execução do método com a utilização de aparelhos, o praticante conta com a ajuda de alguns recursos para certos movimentos. As grandes estruturas de madeira e metal, inventadas por Joseph Pilates, cheias de molas e tiras de couro, promovem exercícios com impacto reduzido.

A diferença entre as duas modalidades está no nível de prática do aluno. Quando a atividade é executada em equipamentos, as molas, a cama e as empunhaduras são facilitadoras dos exercícios, e, por isso, são indicadas, principalmente para os iniciantes. No solo, novos desafios são propostos: os exercícios exigem ainda mais do aluno, que tem de controlar sozinho o seu corpo. O trabalho também pode ser facilitado pelo uso de acessórios como bolas e elásticos.

O Pilates é uma modalidade de baixo impacto e que respeita a individualidade. Não importando qual das duas modalidades é escolhida, o método proporciona corpos fortes, flexíveis e saudáveis, além de melhora na postura e elegância nos movimentos.


FONTE: http://www.cefta.com.br

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PILATES E MUSCULAÇÃO


Mesmo com tantas explicações sobre a técnica do Pilates, algumas pessoas ainda sentem dúvida quando vão escolher qual atividade praticar e acabam questionando qual delas é melhor. Temos sempre que pensar que não existe uma atividade melhor do que a outra e sim a que se adéqua mais ao objetivo de cada um.

Vejamos agora algumas diferenças entre o Pilates e a musculação, lembrando que um pode complementar muito bem o outro pelo fato de trabalharem camadas musculares diferentes.

Quando realizamos um treino de musculação, exercitamos na maioria das vezes e primariamente os músculos mais superficiais, ou seja, os músculos mobilizadores, que são responsáveis pelos movimentos de maior amplitude (ADM). Exemplo: Na flexão de braço, temos um trabalho concêntrico e excêntrico de peitoral maior e tríceps como mobilizadores.

Se tivermos a mesma flexão de braço como exemplo para falar do Pilates, podemos perceber e ativar a musculatur mais profunda, ou seja, a musculatura estabilizadora das juntas que estão ao redor das estruturas, tornando-as mais fortes e resistentes a lesões, além de conseguirmos desativar músculos acessórios ao compensarmos um movimento mal executado. No caso, como principal estabilizador das escápulas na flexão de braço, temos o serrátil anterior que é o principal protrator das escápulas, evitando que elas se retraiam (se aproximem) na caixa torácica.

No Pilates, sempre trabalhamos com toda a musculatura estabilizadora da região lombo-pélvica e cintura escapular que são as juntas que temos mais mobilidade no corpo e são mais suscetíveis a lesões. Dentre os músculos mais trabalhados estão o assoalho pélvico, transverso do abdome, os músculos do manguito rotador (redondo menor, supraespinal, infraespinal e subscapular), multífidos e outros.

As duas modalidades fazem muito bem para o corpo desde que bem instruída, cabe ao indivíduo procurar uma academia ou um bom estúdio de Pilates para ter orientação de bons profissionais.


Fonte: Studio Fit

domingo, 9 de janeiro de 2011

SE O SOL BATER, VÁ DE PILATES!


Para chegar na estação mais quente do ano em forma, não há milagres: malhação, malhação e malhação. E por mais tentadoras que sejam as atividades outdoor, quem não está acostumado deve pegar leve e optar por modalidades indoor de baixa intensidade, como o Pilates.

Segundo o instrutor da STOTT PILATES™, Tim Fleisher, é importante que as pessoas evitem práticas que as levem à exaustão, pois os próprios movimentos produzidos pelos exercícios já geram calor e elevam a temperatura corporal, e realizar um treinamento sob o sol catalisa este processo. “Nas sessões de Pilates, o objetivo não é trabalhar a musculatura até a fadiga, mas fortalecer os músculos conscientemente”, explica.

O professor ainda sinaliza um equívoco comum a respeito da intensidade do treino: “Muitas pessoas acreditam que o exercício físico só dá resultado quando sente-se dor no dia seguinte. Pelo contrário, é apenas uma manifestação de que o indivíduo não estava adaptado ao esforço ou ao excesso dele”. E como verão não combina com dor, exageros precisam ficar bem longe, principalmente em altas temperaturas, que podem levar o organismo a sofrer hipertermia.

Além de poupar o sistema de refrigeração corporal, o Pilates é indicado para aqueles que querem conquistar um abdômen de causar inveja. Isso porque, durante os movimentos, são acionadas as musculaturas mais profundas, como transversos do abdômen, multifídios e paravertebrais. “Mas, para que a região fique sequinha, é necessário adicionar à rotina exercícios aeróbicos, como uma caminhada ou andar de bicicleta”, fala Letícia Toledo, coordenadora técnica da Pilates StudioFit. Frequentando as aulas duas vezes por semana, com uma hora de duração, dentro de um mês já é possível sentir uma musculatura mais forte e equilibrada. “Já os resultados estéticos aparecem em pelo menos dois meses”, complementa.

Independente do ambiente no qual a atividade física é praticada, os cuidados não podem ser deixados de lado. Mesmo as modalidades indoor, hidratação e peças confortáveis não devem faltar. Caso opte por encarar o sol, um bom protetor e um boné são fundamentais. E é bom ficar de olho no relógio, pois entre 10 e 16 horas recomenda-se fugir do astro rei, quando a incidência dos raios UVB é mais intensa.

Por Rafaela Porto

Fonte: http://studiofitblog.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MASSAGEM CONTRA A CELULITE


A drenagem linfática é uma massagem que reduz o inchaço do corpo. As manobras ajudam na eliminação do edema, que é composto de líquidos que extravasam dos vasos linfáticos (linfas) e ficam acumulados nos tecidos. Os movimentos devem ser suaves e lentos seguindo o trajeto do sistema linfático.

A drenagem traz benefícios nos edemas pós-operatórios de cirurgias plásticas (faciais e corporais), de pós-mastectomia - reduzindo o inchaço nos braços -, celulite, retenção hídrica e gravidez. Além de favorecer a diurese (produção de urina) e a eliminação de toxinas.

“A drenagem manual, quando feita com habilidade e conhecimento, é mais efetiva. Por ser mais personalizada, atende às necessidades específicas de cada paciente, levando em conta suas particularidades e prioridades”

A dermatologista Ligia Kogos, listou nove questões a respeito da drenagem linfática. Tire suas dúvidas!


1. O que é linfa?

É o nome que se dá ao fluido que circula nos vasos linfáticos, constituído por água, uréia, células do tipo linfócitos (que conferem imunidade), sais e proteínas. Os vasos sanguíneos liberam sangue entre os tecidos, "regando-os", oxigenando-os e alimentando-os. Os vasos linfáticos sugam de volta parte desse líquido excedente, já com resíduos metabólicos, toxinas que o organismo desprezou e eliminou. Este líquido, chamado linfa, é, portanto, o fluido que sobra, depois que os tecidos foram "lavados" e alimentados pelo sangue. A perfeita drenagem desse líquido impede edemas (inchaços) e retenção excessiva e tem função de defesa imunológica. A drenagem linfática facilita esse processo, acelerando-o.


2. Tem que doer e ficar roxo para funcionar?

Tradicionalmente, a drenagem linfática tem efeito relaxante, agradável e proporcionaria até um certo torpor, sendo suave e ritmada. Sabe-se que ela facilita a dissolução dos nódulos de celulite e gordura localizada. Nos últimos anos, aliou-se os benefícios de drenagem dos líquidos à manipulação do tecido adiposo (gordura). Então, o que temos atualmente sob o conceito de drenagem linfática, na realidade, é uma massagem que atinge esses dois alvos - o linfático e o gorduroso.

Enquanto o primeiro alvo requer apenas manobras suaves, o segundo exige certa energia e pressão mais forte para ser bem efetivo: é a drenagem linfática-adiposa. Se a finalidade está focada na gordura e celulite, o procedimento pode doer um pouco e deixar alguns hematomas, graças à manipulação do tecido adiposo, com manobras mais firmes e enérgicas.


3. Como ela age especificamente com a celulite?

A celulite é formada por gordura, líquido e traves de tecido conjuntivo que aprisionam os nódulos de gordura. Sendo assim, a manipulação da gordura, das traves fibrosas, favorece sua dissolução e metabolização, aumenta a chegada de sangue no local e aumenta as trocas metabólicas - a velocidade de todos estes processos aumenta. Por isso, a retenção de líquido que há na celulite diminui com a drenagem linfática. Para entender melhor esse processo, veja a simulação no infográfico.


4. E com a gordura localizada?

A manipulação vigorosa da gordura provoca vasodilatação e aumenta a velocidade de metabolização, tendendo à suavização de contornos irregulares e à redistribuição harmônica da gordura, principalmente se aliada à dieta. O metabolismo pode se acentuar nos locais que estão sendo massageados com energia.


5. E com a flacidez?

A vasodilatação que decorre da simples manipulação favorece a revitalização da derme, com incremento da formação e reorganização do colágeno, conferindo mais firmeza à pele. Já no tônus muscular o efeito é discutível: na verdade, teria ação repousante, corrigindo tensões nos músculos, espasmos e contraturas.


6. Qual é a melhor: a manual ou a mecânica?

A drenagem manual, quando feita com habilidade e conhecimento, é mais efetiva. Por ser mais personalizada, atende às necessidades específicas de cada paciente, levando em conta suas particularidades e prioridades. Porém, com o aumento da demanda e escassez de tempo, cada vez mais surgem equipamentos que buscam atingir um grande número de pessoas num tempo otimizado, num esquema mais prático.


7. É preciso creme para a massagem?

A principal finalidade do creme é facilitar o deslizamento das mãos da massagista. É claro que produtos com princípios ativos que possam aumentar a queima de gordura, hidratar, ativar o metabolismo e diminuir a retenção de líquido são bem-vindos, especialmente nos minutos finais da massagem, deixando-se permanecer por algum tempo após o término da sessão. Estes princípios ativos são: thiomucase, cafeína, remoduline, triac, oxandrolona, uréia, iodeto de potássio, mentol etc.


8. Qual o tipo físico que mais se beneficia com a drenagem linfátca?

Os resultados quanto à celulite e gordura são mais nítidos nas mulheres de tipo físico curvilíneo, típico das brasileiras, que geralmente retém líquido e acumula gordura em torno de quadris e coxas, tem pernas mais grossas e braços roliços. Essas mulheres tendem a oscilar a retenção de acordo com a fase menstrual e notam muita diferença de acordo com o que ingeriram na véspera (sal, carboidratos etc). Já as pessoas com edemas pós-cirúrgicos, pós-traumáticos e por má circulação podem ver resultados mais rápidos em relação à melhora do inchaço do que as que têm a gordura e celulite como preocupações principais.


9. Quantas sessões são necessárias para PRIMEIROS resultados?

Gordura localizada: no mínimo 10 sessões.

Celulite sem excesso de peso: no mínimo 5 sessões.

Celulite com excesso de peso: no mínimo 10 sessões.

Edemas (inchaços): melhoram após a terceira sessão.




FONTE: CORPO E BEM ESTAR NO SITE BOLSO DE MULHER