segunda-feira, 28 de março de 2011

BOLSAS E MOCHILAS DEVEM TER ATÉ 10% DO NOSSO PESO, ALERTA ORTOPEDISTA

Todo estudante que carrega mochila com muito material escolar e toda mulher com bolsa pesada a tiracolo já sentiu ou vai sentir dor nas costas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas têm ou terão esse problema ao longo da vida.

Para falar sobre o peso que suportamos diariamente, qual é o limite e o que fazer para prevenir ou aliviar esse desconforto, o Bem Estar desta sexta-feira (18) convidou o ortopedista Alexandre Fogaça, do Hospital das Clínicas, e o preparador físico José Rubens D’Elia, que também é consultor do programa e deu dicas de exercícios especialmente contra a dor na coluna.

Nas ruas, o apresentador Fernando Rocha foi conferir quanto de peso as pessoas carregam, principalmente as mulheres, em mochilas, bolsas, pastas, malas e sacolas. Roupas, carteira, guarda-chuva, livro, perfume, maquiagem e até sapatos – tudo foi pesado em uma balança. E algumas não trocam a bolsa de lado: levam-na forçando sempre o mesmo ombro, podendo ficar tortas.

Segundo o ortopedista Olavo Letaif, se um indivíduo acha ou sente que está suportando uma carga acima do limite, já é um indício de que pode desenvolver uma dor nas costas. A regra é simples: um ser humano deve carregar até 10% do seu peso. Por exemplo, quem pesa 70 quilos pode ter até 7 quilos na bolsa.

E o ideal é distribuir melhor esse peso, com mochila de duas alças bem ajustadas ou um carrinho - mas muitos alegam que bolsas com rodinhas dificultariam a mobilidade nas ruas, calçadas e degraus. Mochilas usadas na região da coluna lombar (na altura do abdômen) podem causar um dano maior, segundo Letaif.

No estúdio, Alexandre Fogaça disse que os principais sinais de alerta da dor nas costas são: a que dura mais de três meses; ocorrida após um trauma; a que atrapalha o sono; a seguida de febre, perda de peso ou alteração da força e da sensibilidade nos braços e pernas; e a que acomete crianças ou idosos. Mas, de todas as dores, cerca 10% são graves. A maioria é benigna e passa em 2 ou 3 meses.

Os principais fatores para desconforto na coluna são: predisposição genética, má postura, falta de atividade física, excesso de peso, trabalho com trepidação (como motoristas de ônibus) e problemas psicológicos como estresse e mau relacionamento na empresa ou em casa.

Com o tempo, as dores podem se transformar em: desgaste da coluna, quebra de vértebras, escoliose (desvio para o lado) ou cifose (desvio para frente). Para dormir, de acordo com Fogaça, o colchão não deve ser muito duro nem muito mole. E o melhor jeito de deitar é de lado ou de barriga para cima.

FONTE: site g1.globo.com/bemestar

quarta-feira, 23 de março de 2011

PILATES X DOR LOMBAR


Dor lombar é uma das causas mais comuns de problemas relacionados ao trabalho nas grandes cidades. Entre eles está também, com o maior índice de reclamações, a dor de cabeça. Nas grandes cidades você vai encontrar milhares de pessoas com diferentes níveis de desconforto lombar.

Pesquisas recentes confirmam a eficácia dos exercícios de Pilates para a dor lombar. De acordo com um pequeno estudo controlado no Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy (2006; 36 [7], 472-84), os participantes que praticaram Pilates durante quatro semanas sentiram o alívio de suas dores mais rapidamente do que aqueles que passaram por programas de tratamento padrão.

A crescente popularidade do Pilates dentro do contexto terapêutico incentivou pesquisadores da Queen’s University, no Canadá, a testar se o Pilates realmente é capaz de melhorar a condição dos pacientes. Os pesquisadores selecionaram 39 pessoas, de 20 a 55 anos, com dor lombar crônica. O grupo foi dividido. Uma parte teve sessões de Pilates e outro grupo recebeu os cuidados habituais fornecidos para pessoas que procuram ajuda médica para a dor lombar. (“O cuidado habitual” inclui uma consulta com um médico e outros profissionais de saúde e especialistas)

Posteriormente foi revelado que os participantes do Pilates tinham níveis significativamente menores de incapacidade e intensidade da dor do que os pacientes que foram submetidos ao tratamento habitual. Um ano mais tarde os participantes mantiveram sua melhora física com o Pilates.

Esta pesquisa ressalta a importância de se manter atualizado com os avanços educacionais no campo do Pilates. Quanto mais você aperfeiçoar seus conhecimentos, melhor você é capaz de ajudar as pessoas a encontrar o bem-estar e o equilíbrio corporal.

Fonte: http://www.inneridea.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

PRISÃO DE VENTRE? A CULPA PODE SER DAS EMOÇÕES

Não basta comer alimentos ricos em fibras para o seu intestino funcionar direitinho. Botar para fora os sentimentos reprimidos – garantem estudos recentes – também o liberta das amarras
O intestino é temperamental. Com 9 metros de comprimento, esse órgão, encarregado de absorver nutrientes e água, é a região do corpo que mais sofre a influência das emoções. Pense nos con􀀀 itos da vida. Qualquer um – o fora do namorado, a perda do emprego, a briga em família. Quem não digere bem esses problemas corre o risco de ficar dias a fio sem ir ao banheiro. É o seu caso? Você não está sozinha. As mulheres lideram as estatísticas de alvos preferenciais do distúrbio, que, como você vai ver agora, nem sempre está relacionado a uma dieta pobre em vegetais e cereais.

“O sexo feminino é três vezes mais suscetível à prisão de ventre do que o masculino”, constata, em sua prática diária no consultório, Tiago Almeida, clínico geral de São Paulo. O médico acupunturista Marcius Mattos Ribeiro Luz, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), tem uma explicação para essa pole position: “As mulheres costumam engolir suas emoções, que implodem em vez de explodir”. Você deve estar se perguntando: como assim, se conseguimos expressar, com mais facilidade do que os homens, sentimentos como a raiva e a tristeza? “Não a ponto de neutralizá-los”, responde o especialista de bate-pronto.

O papel negativo da ansiedade

Quando você ouve falar em emoções e sistema nervoso, imediatamente pensa em cérebro, certo? Pois saiba que o intestino tem o seu próprio sistema nervoso autônomo, com uma rede de 100 milhões de neurônios circulando por ali. E essas células são diretamente responsáveis pela coordenação de todas as funções digestivas. No intestino, assim como no cérebro, os neurônios liberam dezenas de neurotransmissores, substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre as células nervosas. É o caso da serotonina, associada ao bom humor, e que muitos pensam, erroneamente, concentrar-se maciçamente no cérebro. Na verdade, 95% dela é estimulada pela fricção das fibras alimentares nas paredes da cavidade abdominal.

Entre várias outras funções, cabe a essa mensageira e a outros neurotransmissores intestinais fazer com que os alimentos percorram o tubo digestivo a uma velocidade tal que o bolo fecal não fique retido mais tempo do que o necessário. São essas substâncias que controlam o movimento peristáltico, uma onda que vai do estômago ao ânus, provocando atos involuntários e voluntários que finalizam o ciclo da digestão com a evacuação. Serotonina e companhia modulam, en m, os impulsos nervosos que circulam de um neurônio para outro, fazendo o ajuste fino que leva à eliminação do número dois. Em caso de estado emocional alterado, porém, essa programação desanda. Por quê? É simples.

Embora sejam independentes, os sistemas nervoso central (localizado no cérebro e na medula espinhal) e o entérico (intestinal) “conversam” entre si. Sabe aquele incômodo na barriga antes de uma entrevista de emprego ou do encontro com o gato que você conheceu num bate-papo virtual? Pois é. Isso acontece por causa da conexão direta entre os neurônios circulantes no tubo digestivo e no cérebro – o chamado eixo cérebro-intestinal, que funciona como uma via de mão dupla. A ansiedade, gerada pela expectativa do grande dia, se reflete no intestino, que tanto pode travar como desandar. Isso porque esse sentimento altera a produção de serotonina e desorganiza as ondas peristálticas. Alterações na produção da serotonina também estão por trás da síndrome do intestino irritável, uma das principais doenças que afetam o intestino.

Segundo cérebro

Tão forte é a influência do intestino sobre o nosso organismo que esse órgão é tido nos meios científicos como o “segundo cérebro”. A expressão foi cunhada pelo médico americano Michael D. Gershon, do Departamento de Anatomia e Biologia Celular da Columbia Univesity Medical Center, em Nova York. Depois de 30 anos de pesquisas, Gershon conseguiu identificar a interatividade entre os neurotransmissores produzidos no intestino, chamado por ele de órgão inteligente, e as nossas emoções, cuja sede é o sistema límbico, localizado no cérebro. Portanto, atribuir a prisão de ventre apenas ao tipo de alimentação é um erro. Assim como é errado achar que se sofre do problema quando não se vai ao banheiro todos os dias.

“Um intestino que funciona uma vez a cada três dias pode ser tão normal quanto o que funciona três vezes por dia”, explica Ana Cristina Amaral Feldner, médica assistente da disciplina de gastrenterologia clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na prisão de ventre, tanto pode haver uma lentidão do trânsito como é possível ocorrer um funcionamento diário mas com volume reduzido e fezes difíceis de eliminar. “Em ambos os casos, fica a sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal”, completa Ana Cristina.

Agora você já sabe: suas emoções podem estar por trás dessa prisão de ventre, que, além do desconforto, contribui para mudar os contornos do seu corpo, salientando a indesejável barriga. O que fazer? “Reprimir os sentimentos é o mesmo que escondê-los”, avisa o acupunturista Marcius Mattos Ribeiro Luz. Há quem tenha mais ou menos recursos psíquicos para lidar com situações difíceis. Então, é sempre bom ter alguém com quem desabafar – uma amiga, um psicólogo, o médico de sua confiança. Um problema compartilhado é um problema dividido ao meio. E pode ajudá-la a encarar melhor os conflitos que, vamos combinar, são inevitáveis e atormentam todos os mortais. Uma atitude positiva diante deles já é, por si só, uma boa medida terapêutica.

O que você NÃO deve fazer

- Tomar laxantes – Sem indicação médica, bem entendido. Seguir os conselhos do balconista da farmácia é uma roubada. Ele desconhece as implicações dessas drogas no organismo. Embora ainda não haja estudos conclusivos sobre a ação desse tipo de medicamento, já se sabe que alguns podem lesar o revestimento interno do intestino. “O risco é desenvolver uma colite, inflamação que
pode levar a diarreias ou graves lesões” – alerta o clínico geral Tiago Almeida.

- Adiar a ida ao banheiro – “As mulheres evitam ir ao banheiro fora de casa”, explica Almeida. Quando vem a vontade, vá, seja aonde for. Refrear o reflexo é o caminho mais curto para travar.

- Comer carne vermelha todos os dias – Estudos da Oxford University, na Inglaterra, relacionam o consumo do alimento à maior incidência de intestino preso.

Síndrome do intestino irritável

Serotonina além da conta nas entranhas pode estar na gênese desse mal, que alguns gastrenterologistas já encaram como uma “doença mental” do segundo cérebro. Estima-se que duas em cada dez pessoas em todo o mundo sofra do problema, conhecido tempos atrás como colite nervosa ou síndrome do cólon irritável. Outros neurotransmissores, além da serotonina, também interferem nas ondas peristálticas e modificam os hábitos digestivos. O diagnóstico é feito clinicamente, depois que exames descartam a possibilidade de outras doenças, como úlcera. Os sintomas variam. Pode ou não haver dores, e o movimento intestinal alterna (ou não) constipação e diarreia. “Emoções exacerbadas não raro levam à doença”, afirma a gastrenterologista Ana Cristina Amaral Feldner. “Mas, como muitos malesque acometem o intestino, as causas, multifatoriais, ainda não estão completamente esclarecidas. É como se a doença fosse uma árvore – o estímulo emocional seria um dos seus galhos.”


Fonte: Revista Boa Forma

8 TRUQUES PARA DESINCHAR


Que mulher nunca se sentiu inchada e acima do peso, mesmo sem exagerar no prato ou faltar à malhação? Na maioria das vezes, o motivo desse mal-estar é a famosa retenção de líquidos. A boa notícia é que com alguns truques simples e eficazes, você pode, enfim, combater esse incômodo!

1. Beba chá amarelo
Um estudo japonês revelou que o chá amarelo é riquíssimo em ácido gálico – três vezes mais que o verde e oito que o branco. “Esse componente protege o fígado dos efeitos nocivos das toxinas, geralmente presentes na poluição e até em alguns alimentos”, explica Ana Luísa Faller, nutricionista funcional da Soul Nutrition Consultoria em Nutrição, do Rio de Janeiro. Além disso, o ácido gálico estimula a produção de enzimas hepáticas, que mantêm as substâncias inimigas longe. Com isso, combate a retenção de líquidos e facilita a perda de peso.

2. Tire o saleiro da mesa
Manter o saleiro longe da mesa na hora das refeições ajuda você a não abusar do sódio, que é uma das causas da retenção de líquidos. Para que a comida não fique sem graça, substitua o sal por limão e ervas como orégano, manjericão e hortelã.

3. Aposte no chá de hibisco
O chá de hibisco estimula a queima de gordura corporal, facilita a digestão, regulariza o intestino e combate a retenção de líquido. Além disso, não é amargo: tem sabor parecido com o da framboesa!

4. Mexa-se durante o dia
Se você passa muito tempo sentada, levante-se a cada hora e dê uma volta – vale abastecer a garrafinha de água durante o passeio. Na cadeira, suba e desça os calcanhares mantendo a ponta dos pés no chão e gire os tornozelos.

5. Invista na ginástica
Os exercícios físicos também são ótimos aliados na luta contra o inchaço. A malhação estimula a circulação e o fluxo de líquidos e nutrientes pelo corpo, o que evita a formação de edemas.

6. Que tal uma autodrenagem?
Todo mundo já sabe que a drenagem é uma ótima arma para combater a retenção de líquidos, certo? Mas, se você não pode investir nesse método por enquanto, que tal apostar na autodrenagem? Confira o passo a passo: 1. Sentada, deslize algumas vezes as mãos umedecidas em creme do tornozelo até o joelho. 2. Em pé, repita várias vezes o mesmo movimento do joelho até a virilha, dando atenção especial à parte interna da coxa. 3. Com um braço estendido à frente, escorregue a mão oposta aberta desde o cotovelo até a axila, passando por toda a circunferência do braço. 4. Deslize as mãos (uma sobre a outra) fazendo círculos pequenos em sentido horário em torno do umbigo. Faça a massagem após o banho.

7. Água: aliada poderosa
Não é à toa que os especialistas recomendam o consumo de, no mínimo, 2 litros de água por dia: na quantidade certa, ela mantém a hidratação, garante seu organismo em pleno funcionamento e combate a retenção de líquidos. Quanto mais água você bebe, maior o volume de sangue. Com isso, as células ficam mais irrigadas e o organismo não retém sódio.

8. Alimentos que desincham
Uma alimentação equilibrada é ideal para manter a saúde e a forma em dia. No entanto, existem alguns alimentos específicos que podem ajudar você a afinar e desinchar, acabando com a retenção de líquidos.

Saiba quais são os alimentos mágicos

Cereais, frutas e folhas frescas, suplementos e ervas secas
A nutricionista Lucyanna Kalluf explica que essa turma é importante na recuperação do seu organismo (e das medidas da cintura) depois de um dia de exageros à mesa

Arroz integral
Contém fitoquímicos (orizanol e fitoesteróis) que tem o poder reduzir a absorção da gordura pelo organismo. Também é rico em fibras, que fazem a faxina do intestino.

Farelo de aveia
Tem betaglucanas, substâncias que estimulam o organismo a absorver menos a gordura vinda dos alimentos. Suas fibras melhoram o trânsito intestinal, contribuindo para limpar o intestino, além de prolongar a sensação de saciedade.

Alface
Carrega substâncias (clorofila + flavonoides) que, combinadas, contribuem para diminuir o excesso de líquido, o que faz desinchar.

Couve
Entre vários nutrientes importantes, tem alto teor de clorofila, substância que ajuda a limpar o organismo, especialmente o intestino. Esse nutriente ainda protege o fígado dos efeitos nocivos das bebidas alcoólicas.

Cenoura
A combinação de vitaminas desse legume estimula o metabolismo que costuma ficar mais lento depois de um processo de digestão difícil. Ainda carrega dois minerais, silício e potássio, que trabalham juntos na eliminação do excesso de líquido no organismo.

Abacaxi
A enzima bromelina presente na fruta facilita a digestão dos alimentos ricos em proteína (carne, peixe, frango). E suas fibras aumentam a saciedade.

Melancia
Carregada de fibras e água, desincha e limpa o organismo. Para oferecer um efeito diurético ainda mais eficiente, você pode bater a fruta com as sementes e coar o suco.

Kiwi
Rico em clorofila (e por isso que, mesmo madura, a fruta tem cor verde), limpa o organismo. Os minerais que ele carrega (cálcio, magnésio, potássio) diminuem o inchaço e as fibras estimulam o intestino.

Mel
Rico em frutose, equilibra o pH do sangue e os níveis de açúcar. E, como diminui o desejo de doce, no dia da dieta ajuda você a esquecer o pavê de chocolate que sobrou da festa.

Cavalinha e hibisco
Facilitam a digestão, desincham e têm efeito levemente laxante, especialmente o hibisco. A cavalinha ainda repõe potássio e silício, minerais importantes para a recuperação do organismo que trabalha em dobro quando você come mais do que o normal.

Camomila e melissa
Contêm substâncias (o flavonoide apigenina, na camomila, e óleos essenciais, na melissa) com efeito relaxante, proporcionando uma boa noite de sono.

Levedo de cerveja
Rico em vitaminas do complexo B e minerais (cálcio, cobre, cromo, magnésio, potássio, selênio, silício e zinco), diminui a absorção do açúcar. Além disso, facilita a recuperação do fígado, que fica especialmente sobrecarregado nos dias de comilança.


FONTE: Revista Boa Forma

quarta-feira, 16 de março de 2011

DOENÇAS CRÔNICAS + ATIVIDADES FÍSICAS = CUIDADOS ESPECIAIS


Prática de atividades físicas com apoio especializado dá resultado em menos tempo

A prática regular de exercícios é universalmente recomendada como um fator de saúde. Essa é a regra, mas determinadas pessoas portadores de doenças como diabetes, osteoporose e hipertensão precisam tomar uma série de cuidados antes de mergulhar de cabeça na malhação. Nesses casos, um acompanhamento personalizado é o mais indicado.

Para o fisioterapeuta Márcio Oliveira, atividades desenvolvidas com base nas patologias específicas dos praticantes têm mais chances de diminuir os sintomas da enfermidade e até de curá-la.

– Além disso, essa conduta não permitirá que o exercício provoque ou agrave uma patologia existente – pondera.

Segundo o especialista, a ciência permite aos profissionais da área desenvolver exercícios estratégicos em curto, médio e longo prazo para determinadas enfermidades e perfis de praticante.

– Podemos usufruir ao máximo das qualidades físicas desses indivíduos, sem que eles sejam prejudicados – diz Márcio Oliveira.

De acordo com Oliveira, a comunicação entre os diferentes profissionais envolvidos no processo de tratamento do aluno é importante:

– Não há como obter resultados satisfatórios com esses indivíduos sem que haja uma atuação multidisciplinar, que envolve não apenas médicos e professores de educação física, mas fisioterapeutas, nutricionistas e, muitas vezes, psicólogos.

EXERCÍCIOS PELA CURA

Hipertensão: Atividade aeróbica, fundamental na maioria dos dias da semana, com a duração de 20 a 60 minutos. Cuidados com a intensidade e com a frequência cardíaca também são importantes. Elas só devem ser prescritas após um teste ergométrico, feito por um cardiologista.

Asma: Aquecimento de 10 a 15 minutos. A intenção é fortalecer músculos paravertebrais (no pescoço) e abdominais, ombros e cintura escapular, fundamentais na manutenção da postura e diminuição da dispneia (falta de ar).

Câncer: Adequar a frequência de treinamento às sessões de tratamento que, em geral, levam a pessoa à fadiga e à baixa aderência. O melhor é treinar em baixa intensidade e volume, sempre que necessário.

Diabetes: Antes de tudo, é preciso ter por perto um glicosímetro, para medir as taxas de glicose no sangue. É necessário dar ênfase em exercícios aeróbios, com a duração de 20 a 60 minutos. Para os grandes grupos musculares, os exercícios de força são os mais recomendados.

Lombalgia: O controle de peso/emagrecimento é fundamental. As atividades profissionais e do dia a dia devem ser melhoradas para que a coluna seja preservada. Os exercícios mais indicados são os de alongamento e de fortalecimento, com ênfase na musculatura do tronco e glúteos.

Dislipidemia: Treinamento aeróbio de longa duração, de 30 a 60 minutos, alternando a intensidade de 3 a 5 vezes por semana. O controle alimentar, paralelo às atividades, é fundamental.

Fibromialgia: Atividade física de baixa intensidade, com ênfase em aeróbios e alongamentos. Evita-se os pontos dolorosos. Os exercícios são individuais, de acordo com a resposta do corpo do aluno.

Osteoartrite: Fortalecimento e alongamentos realizados na amplitude de movimento sem dores. As atividades de impacto, como esportes e corridas, devem ser evitados pela maioria das pessoas.

Osteoporose: Atividades de impacto ou que impõem grandes sobrecarga aos ossos de modo rápido, como corrida, saltos e fortalecimento. É preciso ter cuidado com praticantes da terceira idade.

Varizes: Evita-se exercícios como corridas e saltos, assim como os isométricos ou estáticos. Além disso, não se pode explorar o bloqueio respiratório na fase ativa do movimento.

Hérnia discal: Fortalecer a musculatura central do corpo como a abdominal, as costas e as paravertebais. O fortalecimento e os alongamentos são os mais indicados.




Fonte: Portal da Educação Física - http://www.educacaofisica.com.br/

terça-feira, 8 de março de 2011

OS BENEFÍCIOS DO FITBALL


A Fitball é uma bola inflável concebida especialmente para ser utilizada durante o treinamento físico. No Pilates, a execução dos exercícios na Fitball trabalha com diversos grupos musculares a partir de um ponto central de força, usando técnicas de respiração, concentração, equilíbrio, movimentos suaves e fluidos.

Os exercícios com a Fitball são seguros, divertidos e funcionais.

A maior vantagem em se usar esta bola no treinamento é que ela proporciona uma base instável para que os músculos trabalhem mais e para que o praticante desenvolva outras habilidades.

Utilizando-a você aumenta sua percepção subconsciente do ambiente, bem como o equilíbrio e as habilidades motoras. Além disso, a Fitball proporciona ao praticante melhora da forma física, força e resistência.

Os exercícios de Pilates com a bola irão ajudar você a reduzir o estresse por que, além do trabalho físico, eles envolvem o esforço da mente. Os exercícios de alongamento, junto às técnicas de respiração, ajudam no relaxamento e na concentração.

Tipos de movimentos:

- Flexão: flexão de um membro ou da coluna vertebral;
- Alongamento: de um membro ou da coluna vertebral;
- Abdução: movimento de distância do centro do corpo;
- Adução: movimento de fora para o centro do corpo;
- Rotação: girar o corpo em seu eixo.


Fonte: http://searchwarp.com

OS BENEFÍCIOS DA FAIXA ELÁSTICA


A Faixa Elástica é um acessório bastante comum no Pilates. Sua função é promover exercícios de resistência, podendo ser usada por praticantes de qualquer nível. Ela está disponível no mercado em diferentes resistências, tamanhos e cores.

As de resistência mais suaves são indicadas para iniciantes e pessoas com o tipo físico intermediário. Existem outras que oferecem mais resistência para proporcionar mais trabalho aos músculos.

Além de promover a melhora na flexibilidade, a Faixa Elástica pode ser usada para exercitar, tonificar e fortalecer todo o corpo. Usá-la no seu treinamento proporciona inúmeras vantagens, veja algumas delas:

- Pode ser utilizada em qualquer lugar – você pode levá-la para a praia, para o parque, para o trabalho (diferente de alguns aparelhos);

- Oferece apoio para os membros – isto significa que suas pernas e braços são apoiados em vez de apenas suspensos no ar;

- Facilita alguns exercícios;

- Fortalece e alonga os músculos;

- Oferece resistência extra – mais efetiva do que os exercícios de solo por conta própria.

Fonte: http://www.loselovehandleshowto.com/

quarta-feira, 2 de março de 2011

EM FORMA PARA BRILHAR NO CARNAVAL

QUEM mostra como algumas rainhas de bateria, como Adriane Galisteu e Luiza Brunet, se prepararam para a atravessar a Sapucaí

Por Ana Paula Bazolli e Giulianna Campos



Rainha da bateria da Imperatriz Leopoldinense
• Altura: 1,76 metro
• Peso: 64 quilos
• Idade: 48 anos

Luiza faz pilates desde 2008, três vezes por semana, com o professor Júnior Carvalho, para fortalecer braços, pernas e abdome. Com exercícios e cargas variados, ela diz que sua postura melhorou e o andar ficou mais elegante. “Eu me preocupo mais com as pernas no Carnaval, mas o pilates mexe com tudo, a barriga fica durinha. E ainda ajuda mulheres de mais idade com flacidez no braço, que é mais difícil de enrijecer. Eu encontrei o
exercício para o resto da vida”, diz Luiza.





• Alimentação: Mesmo sem fazer dieta, Luiza não abusa de alimentos gordurosos e doces. No cardápio, saladas e grãos, como arroz integral, lentilha, ervilha e soja.

• Pele: Como gosta de ficar bronzeada, toma sol pela manhã, mas sempre com protetor solar, de fator 60 para o rosto e 30 para o corpo.

• No dia do desfile: Luiza come um prato de macarrão, além de beber um isotônico para dar energia. Ela evita bebidas alcoólicas.


FONTE: Revista Quem